Perdido em Marte (2015)

The Martian, no título original, é um filme dirigido por Riddley Scott baseado no livro de mesmo nome escrito por Andy Weir.

Perdido em Marte é estrelado por Matt Damon, com o elenco ainda composto por Jessica Chastain, Michael Peña, Kristen Wiig, Jeff Daniels e Naomi Scott.

A história gira em torno do personagem de Damon, Mark Watney, que, durante uma missão, é dado como morto por seus companheiros ao ser apanhado por uma tempestade. O resto da tripulação planeja retornar à Terra, deixando Mark para trás, mas o que ninguém sabe,, nem mesmo as pessoas na Terra, é que Mark sobreviveu ao ataque.

Agora, sozinho em um planeta desconhecido e jamais explorado antes, ele precisa sobreviver com os poucos recursos que tem. Com inteligência, instinto de sobrevivência e a vontade de voltar ao seu planeta de origem fazem com que Mark lute para que saibam que ele está vivo e aguardando um resgate que pode ou não chegar a tempo de salvar sua vida.

Uma coisa que com certeza logo chama a atenção nesse filme é a parte sonora. O design de som, efeitos sonoros, tudo é muito bem colocado no filme, agindo quase como um personagem extra ao contar a história para o público, o que nos faz sentir ainda mais imersos na atmosfera do espaço e do planeta Marte. As imagens também são lindas, sendo muito realistas. As falas dos personagens, o ambiente em que eles estão e os sons ao redor de todos é muito bem planejado e dado o destaque necessário para desenvolver um roteiro também bem amarrado.

O roteiro super dinâmico e engraçado de Drew Goddard conseguiu captar muito bem a atmosfera do livro, contendo até mesmo falas que os fãs do livro pensaram que não seriam incluídas no filme. Os diálogos são bem colocados, por vezes com um quê de comédia, mas contando também com o drama das situações, tudo contrastando sabiamente com o clima tenso que muitas vezes predomina no filme.

Um fato interessante e que me animou muito foi ver a sempre ótima Jessica Chastain como a comandante da tripulação, Melissa Lewis, mostrando-se ser uma líder nata, super inteligente e tendo um companheirismo para com seus tripulantes. Os outros personagens também se tornam cativantes de seu próprio jeito e o que mais me deixou aliviada foi o filme não ter um foco em romance, pois não faria sentido nenhum mesmo, mas sim nas relações interpessoais dos seres humanos e quanto podemos aprender a ajudar uns aos outros quando alguém está em perigo.

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